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"Faz o que eu digo não faças o que eu faço"

09-09-2011 22:14

 Ultimamente temos assistido a uma autêntica orgia de comentadores políticos, que nascem como cogumelos, nos programas de “opinião política” que poluem os canais generalistas e seus canais satélites.

A crise tem destas coisas, se por um lado serve para esmifrar a maioria dos portugueses, para outros é uma oportunidade de realizar mais uns cobres, ou simplesmente aparecer e assim promover a sua imagem e os negócios que desde sempre mantiveram, e que em regra são gabinetes de advogados, aliás a profusão de advogados nos meios políticos e a promiscuidade e conflito de interesses gerados entre ambas as actividades, é um tema deveras interessante a que oportunamente voltarei.

Se o comentário politico era até á pouco tempo um feudo do Marcelo, figura disputadíssima, pelos vários canais televisivos, e na impossibilidade de fazerem clones do esclarecido professor, houve que improvisar e eis que aparecem entre muitos, uns que se destacam mais que os outros, e não é propriamente pelo seu tamanho, pois se o negócio fosse por exemplo apanhar figos a criatura em que estou a pensar seria certamente a ultima escolha, provavelmente alguns de vós já adivinharam que estou a falar do irrequieto Marques Mendes, destacadíssimo advogado, á não sabiam que o sujeito tem uma firma de advocacia a “Marques Mendes & Associados”, além desta actividade o ilustre cavalheiro que recentemente também lançou um livro com o titulo “mudar de Vida”, com imensas criticas á vida dos portugueses, também foi deputado pelo PSD durante vinte anos, tendo ao abrigo dessa condição solicitado a reforma vitalícia que lhe vai permitir um encaixe financeiro que vai custar aos bolsos dos portugueses cerca de 20 mil euros anuais, ou seja vai ganhar 1666 por mês.

Obviamente que esta situação está ao alcance de qualquer deputado que no ano de 1999 perfaça doze anos no parlamento, terá direito a solicitar a tal reforma dourada, o facto de ter escolhido o irrequieto Marques Mendes como figura principal e exemplo desta peculiar condição dos “eleitos por nós”, é a forma como o sujeito se tem destacado com sugestões nos cortes a efectuar, e nas criticas aos gastos do estado.

Confesso ainda não ouvi o ilustre deputado a fazer qualquer referência aos vencimentos, regalias e reformas douradas dos parlamentares, certamente a necessidade de mudar de vida é só para os portugueses que trabalham honestamente e não para alguns privilegiados que ao fim de doze anos têm o direito de solicitar a aposentação, é caso para dizer faz o que eu digo não faças o que eu faço.

Para além deste irrequieto deputado, também a austera Manuela Ferreira Leite e o antiquíssimo Narana Coissoró, entre outros digníssimos deputados, solicitaram a reforma vitalícia. Este é um dos verdadeiros sorvedouros dos dinheiros públicos, e uma manifesta injustiça social agora ainda mais evidente com os sacrifícios a que os cidadãos em geral estão a ser sujeitos, até quando esta vergonha.

Álvaro +

30-08-2011 19:30

 

Finalmente foram tornadas públicas as míticas tarifas sociais, a aplicar nos transportes públicos, de acordo com a imprensa o ministério do “Tio Álvaro”, estipulou os 545 euros como patamar até ao qual alguns felizes contemplados das metrópoles do porto e Lisboa, vão poder beneficiar do” passe social +”.

Social mais, foi a escolha para a designação daquele que é o resultado de mais uma medida que apenas visa criar dentro do universo dos utilizadores dos transportes públicos duas classes, os coitadinhos e os que para lá caminham.

 É realmente constrangedora a forma quase piedosa com que o “canadense independente” vem anunciar tal medida, que de acordo com o mesmo se enquadra no esforço do governo e do seu ministério na promoção da justiça e protecção social dos agregados familiares de menores rendimentos.

Confesso fiquei com uma lágrima no canto do olho, aqui está um homem valoroso, que atravessa o oceano com o propósito de apresentar um livro e quando vê que a pátria amada precisa dele não hesita, vamos lá transformar isto num novo canada (existem famílias carenciadas no canada?).

Vamos a cenas que realmente interessam, qual o impacto desta medida? Quantas pessoas vão usufruir do tal desconto? Os empresários em nome individual que fazem descontos sobre o ordenado mínimo e outros que fogem as suas responsabilidades contributivas vão também ser abrangidos pelo “social +”.

Porque só as metrópoles do porto e Lisboa, então e as outras cidades, e os meios rurais, ai não existem famílias carenciadas? Como é que se deslocam? Para quando o combustível social?

O que o “Tio Álvaro” está a fazer é a pôr em prática o seu livrinho, no país dos alces de onde ele nunca devia ter saído não existem passes sociais, nem nada que tenha a designação social, o conceito é o mesmo dos USA, utilizas pagas e ponto final. É isto que este senhor deve dizer aos portugueses e deixar-se de arezinhos de padre pimentinha, como quem não faz mal a uma mosca, quando depois na intimidade da sacristia bebe uns copos valentes.

Porque é que não se começa a tratar das empresas de transportes públicos, revendo os vencimentos milionários dos seus administradores e todas as suas regalias, não devia ser essa a primeira medida a tomar, para diminuir os prejuízos das mesmas? Não obviamente que não, o que diz o livrinho do “Tio Álvaro” é que devem-se subir as tarifas, na eventualidade de num futuro próximo as transportadoras serem apetecíveis para o capital e assim serem privatizadas.

Grande Gala(o)

26-08-2011 18:45

  O governo prepara-se para em meados de Dezembro, realizar um espectáculo de variedades que visa recolher verbas que ajudarão a diminuir o défice, bem como a atenuar os sacrifícios exigidos aos portugueses, os moldes do evento serão idênticos aos utilizados nas galas da TVI, sendo previsível que neste caso também sejam os membros do executivo os protagonistas principais.

Segundo fontes próximas do governo, a abertura da gala estará a cargo do Pedro, e constará de um número arriscado sem rede em que o leporídeo irá recriar um dos momentos das suas memórias de infância, em que sobe a  uma escada, para colher cerejas, no entanto para aprimorar a actuação irá usar as suas pantufas do Sporting, ao mesmo tempo que lê ao público partes da sua biografia “um homem invulgar”.

Está também prevista a participação especial do presidente administrativo do BIC, o Sr. Mira Amaral irá proferir uma dissecação sobre as agências de rating, acompanhada pelo grupo de bailado contemporâneo de Angola esta actuação terá mais impacto para o público das primeiras filas ou para quem assista em casa em 3D, pois a projecção de gotículas salivares, vulgo “gafanhotos”, resultará sem duvida num momento televisivo único de movimento e cor, só igualável aos fogos de artificio organizados pelo Alberto João.

Já o ministro das finanças irá representar a rábula do alentejano que tinha dois caracóis no quintal, em  que consegue apanhar um, mas o outro escapa, de acordo com a mesma fonte, Vítor Gaspar pretendia juntar á rábula um discurso aos caracóis, no entanto tal foi considerado como imprudente, pois não só desvirtuaria como arruinaria a rábula, pois certamente os caracóis iriam adormecer e não escaparia nenhum. Já me esquecia, o papel do caracol que consegue escapar foi entregue ao “Carlitos dos Trocos”.

O puto da solidariedade e segurança social, vai ter a seu cargo a apresentação de um número de Freestyle com a particularidade de utilizar a sua própria scooter, Pedro Mota Soares pretendia fazer-se acompanhar pelo seu inseparável amigo João Almeida, mas o aumento de peso recente deste último, tornou tecnicamente impossível a realização das manobras a dois.

Para perto do fim está previsto o momento que irá certamente aquecer a noite, ao que parece a actuação da Assunção Cristas, prevê a execução de uma dança no varão, em que a mulher dos sete ofícios vai usar simplesmente uma gravata, contrariando aquela que foi uma das mais emblemáticas e importantes medidas tomadas á frente dos seus ministérios, mas atendendo aos objectivos a alcançar os meios são justificáveis.

O discreto ministro dos negócios estrangeiros, terá feito uma birra pois pretendia executar um número de travesti, género Marlene Dietrich,(recordar os bons e velhos tempos)ao que os restantes membros do governo se opuseram de forma categórica, assim sendo Paulo Portas optou por trajar um dos seus fatos brancos às riscas negras verticais, fazendo conjunto com um dos bonés que costuma utilizar nas visitas às feiras, interpretando assim o papel do Vito Corleone dos chouriços e das farturas, com beijinhos á mistura.

Como episódio cheio de suspense e mistério, e a causar grande ansiedade está a recriação do episódio interpretado pelo “Relvinhas”, ao bom estilo dos melhores CSI, em que a personagem consegue descobrir uma sala completamente escondida e totalmente fechada á chave, e onde estavam muito bem guardadas, umas facturas por pagar. (o Joaquim de Almeida roidinho de inveja).

Como final apoteótico, está uma prevista uma carga a cavalo da polícia montada do Canadá, a convite do tio Álvaro, bem como um rodeo com alces, o ilustre ministro da economia irá  ainda aproveitar para divulgar em primeira mão a sua última obra literária, que de acordo com fontes próximas do mesmo, trata-se de um livro de poesia erótica, com o título “As Mil Maneiras de Encavar os Portugas”.

O espectáculo tem como encenador o ilustre ministro Paulo Macedo, sendo também uma estreia absoluta nestas lides.

A partir do dia 01 de setembro os bilhetes estarão á venda nos locais do costume.

Cortar a Relva

25-08-2011 19:05

 Mais um portento deste governo, o ministro-adjunto e dos assuntos parlamentares o Sr. Miguel Relvas, trouxe agora a público mais um caso evidente de má gestão do anterior governo, ao que parece o solicito governante foi dar com uma sala, imagine-se fechada á chave onde estavam escondidas umas facturas por pagar, relacionadas com o instituto do desporto, curiosamente o “Relvinhas”, estava na comissão parlamentar de educação, exactamente para esclarecer os moldes da fusão entre este e o instituto português da juventude, obviamente que esta questão e as consequências da mesma foram relegadas para um segundo plano.

A ideia que fica é que o aparecimento das tais facturas não podia ter sido mais oportuno, sendo este facto só por si, motivo mais que justificável para reestruturar os referidos institutos, ou seja há falta de melhor, aqui estão estas facturazinhas que o sacana do “Pinóquio” tinha escondido naquela salinha lá do fundo.

Sem dúvida que é importante esclarecer, que facturas são estas em que contexto é que as mesmas ainda estão por pagar, quem são os credores e porquê é que ainda não vieram á praça pública reclamar o pagamento das mesmas, faltou ao “Relvinhas” esclarecer estas questões.

Aliás este cavalheiro já demonstrou grande versatilidade nos meandros políticos, trata-se do verdadeiro “braço armado” deste governo, especialista em “guerrilha urbana”, quem não se lembra da participação activa assumida pelo próprio no testemunho dado no caso Portucale.

Em tribunal, Miguel Relvas afirmou “Tratei destes assuntos com quem tinha de tratar, com o Dr. Abel Pinheiro, e se entendesse que algum destes casos não era bom para o país não me tinha empenhado”, acrescentou.
Um dos juízes mostrou-se admirado com a intervenção de um secretário-geral de um partido, em questões governamentais e questionou Miguel Relvas sobre isso.
A testemunha confirmou a sua intervenção de forma a agilizar procedimentos e combater a burocracia, explicando que o Governo estava em gestão, “uma fase em que tudo estava desmembrado e era tudo muito complicado”, garantindo, porém, que tudo fez em nome do interesse público. (este interesse público viria a dar origem a este processo judicial a decorrer) “Também gostaria que não fosse assim, mas, enfim, já estávamos na fase final do Governo… tem toda a razão”, disse a testemunha, recordando que tinha sido secretário de Estado da Administração Local e que tinha muitos contactos com autarcas.
O processo Portucale tem 11 arguidos, entre os quais Abel Pinheiro, ex-dirigente do CDS e administrador do grupo Grão Pará, que está acusado de tráfico de influências e falsificação de documentos. Está relacionado com o corte de cerca de 2.000 sobreiros (espécie protegida em Portugal) na herdade da Vargem Fresca, em Benavente, para a construção de um empreendimento turístico.

Para os que ainda não conheciam esta faceta do promissor governante, aqui fica um pequeno aperitivo das suas capacidades, é caso para dizer ao “Relvinhas” quem tem telhados de vidro não deve mandar pedras aos vizinhos.

O Sol Por Enquanto Ainda é de Borla

18-08-2011 20:00

 

 Estou farto, vou deixar de dar porrada ao "mais africano dos primeiros-ministros", não que esteja preocupado com eventuais reacções da  associação SOS Racismo, mas na realidade, acho que o pequeno merece alguma tolerância.

Aliás esta minha linha de pensamento vem ao encontro daquilo que foram as conclusões da troika, que na análise efectuada ao desempenho do promissor jovem e do seu laborioso governo, conclui que os mesmos seguiam no caminho apontado pelo memorando.

Ou seja do ponto de vista da troika, e daqueles que esta representa, o espólio que tem sido efectuado aos cidadãos portugueses é francamente positivo, mas deixa o alerta de que os maiores desafios ainda estão por chegar, ou como diz o povo ainda a procissão vai no adro.

Segui com natural interesse a entrevista da Judite de Sousa ao Sr. FMI, e foi com algum espanto que constatei, a naturalidade e até alguma falta de pudor com que o Sr. Poul Thomsen, se pronunciou acerca da venda do BPN, da oportunidade das privatizações anunciadas(saldos), mostrou-se chocado com o desemprego dos jovens, quando na realidade a instituição que representa, promove e mantém um silêncio criminoso acerca da deslocalização de grandes grupos empresariais, para destinos onde a mão-de-obra é mais barata, não existindo qualquer preocupação com o  vazio provocado e consequente desemprego dos trabalhadores de várias faixas etárias.

Deixou mais uma vez a ideia da necessidade de reformas urgentes, nos mais variados sectores do estado, sendo ponto fundamental a redução da taxa social única, como um aspecto fundamental para o sucesso a alcançar. Neste caso ficou por explicar e também por questionar pela jornalista, onde vai o estado buscar as receitas necessárias á segurança social, ou o Sr. FMI também defende que se deixem de pagar as reformas, que se acabe com o fundo de desemprego, e que se fechem os hospitais, ou outras instituições públicas, pois falta explicar às pessoas aonde se vai buscar o dinheiro que as entidades patronais vão deixar de descontar.

Acerca destes últimos será que alguém acredita que o encaixe financeiro a concretizar, pelas entidades patronais com a diminuição da TSU, vai servir para algo mais do que engrossar os lucros que os accionistas encaixam, isto com o intuito evidente de tornarem as empresas a privatizar ainda mais apetecíveis para os capitalistas que se preparam para tomar conta das mesmas, a justificação de que tal medida irá contribuir para a criação de mais emprego é falaciosa, a precariedade do mercado de trabalho é tal, que as entidades patronais não têm qualquer dificuldade em impor as suas regras aos  trabalhadores que nessas condições não têm qualquer defesa, logo dificilmente as circunstâncias seriam melhores para o patronato contratar a seu belo prazer. 

Só quem tem uma visão utópica é que pode ainda acreditar neste modelo de sociedade, fundamentado numa suposta igualdade de oportunidades, em que todos podemos ambicionar a uma vida melhor. Da mesma forma que o modelo comunista se revelou utopicamente inatingível, pois a natureza humana não o permite, também o capitalismo padece da mesma doença e está agonizante, o sonho de uma Europa próspera e economicamente unida é uma falsidade.

O que temos na realidade é um conjunto de países unidos pelas fronteiras, e uma moeda comum, mas que cujos crescimentos económicos são muito diferentes, o que é perfeitamente normal, pois ao contrário da França e da Alemanha, Portugal não constrói aviões nem fabrica automóveis, e vê alguns dos sectores da sua economia tradicional como o calçado e têxteis, bem como outras de tecnologia de ponta a sofrer uma concorrência feroz dos chamados países emergentes, com a inevitável deslocalização para esses mercados de algumas empresas que obtiveram apoios estatais e até á pouco tempo eram apontadas como um exemplo do que melhor se fazia em Portugal.

Como tal a nossa capacidade de produzir riqueza é obviamente menor, da mesma forma que a sua economia por estas mesmas razões é mais vulnerável aos mercados, isto não significa que os portugueses não tenham direito a ter ordenados que lhe permitam ter uma vida digna com acesso aos mesmos cuidados de saúde, e acesso ao ensino, que os cidadãos do resto da CEE.

É óbvio que não existem almoços grátis, todo o dinheiro que entrou em Portugal desde a sua adesão ao mercado único, tem um preço ao contrário do que muitos nos quiseram fazer acreditar, esse preço tem sido pago ao longo dos anos, exemplo desse preço é a consequente perca de poder decisório em situações fundamentais e estruturais da nossa economia, o abate da frota de pesca, em vez da sua modernização é disso um exemplo fulcral, um país rodeado de mar e que abdica dessa riqueza em troco de uns milhares de euros distribuídos por alguns, é um país que não vai certamente na rota correcta, o tal estilo de vida acima das possibilidades fomentado entre os portugueses, também serviu para estes adquirirem bens e produtos exportados pelo eixo franco-alemão, tais como os Bmw, Audis e Mercedes, que populam nas nossas estradas, com o simples facto de adquirir-mos estes bens, não estão os países em causa a ter o retorno do investimento efectuado através dos fundos comunitários investidos em Portugal.

É certo que se olharmos hoje para aquilo que era o nosso país á quarenta anos, as diferenças verificadas são abismais, e hoje que está tão em moda falar de abismos e precipícios, é um facto incontestável que os portugueses na sua esmagadora maioria vivem realmente melhor nos dias que correm, o acesso á saúde e á educação é generalizado e dentro dos padrões médios europeus, a mortalidade infantil é um exemplo inequívoco e serve para medir os padrões de desenvolvimento de uma sociedade evoluída.

Vêm agora dizer-nos que vivemos bem demais, que não temos possibilidades de continuar a viver de acordo com os padrões europeus, que os nossos serviços de saúde, são tão bons que vamos ter que começar a pagar por eles, ainda mais do que já pagamos, caso não concordemos temos sempre a possibilidade de emigrar para qualquer destino mais adequado com às nossas verdadeiras possibilidades a escolha é múltipla, algures entre o continente africano ou asiático.

Estou de acordo que deve existir um maior rigor no uso que se faz dos dinheiros públicos, os vencimentos dos quadros superiores e administrações de organismos do estado devem ser adaptados á realidade não do nosso país mas sim da própria Europa, é do conhecimento geral que em média as contrapartidas financeiras praticadas em Portugal, ficam muito acima da média europeia. Pela mesma bitola é em regra feito o ajuste dos vencimentos dos gestores e quadros superiores de grande parte das empresas da nossa economia.

Lamentavelmente o próprio ministro da economia reconhece tal facto, ao tentar justificar o super vencimento auferido pela sua chefe de gabinete de cerca de 5 mil euros por mês, com o facto de a mesma ao optar pelo cargo no ministério perder cerca de 50 mil euros, é caso para dizer que a senhora deve ser mesmo boa no que faz.

São situações simulares a estas em que titulares de cargos em administrações de empresas publicas e organismos do estado, auferem pequenas fortunas, acrescidas de outras alcavalas, que se reflectem nas reformas douradas, que em conjunto com a elaboração de contratos totalmente blindados, cujo rompimento é mais gravoso para o estado do que mantê-los até ao fim, provocaram a verdadeira ruina financeira da republica com a partilha destas beneses pelos gangues partidários que nos têm governado.

São estas situação o motivo principal do descrédito das pessoas nos politicos, bem como a própria falência moral e económica do estado, e ao contrário do que muitos nos querem fazer crer tem sido o apanágio dos vários governos dos últimos quarenta anos, não existem inocentes nem uns mais culpados que outros.

 

A Desconcertação Social

16-08-2011 19:30

 

Existem gajos que possuem capacidades acima da média dos demais, felizmente para nós tivemos a objectividade de eleger para primeiro-ministro alguém com estas características.

Reconheço que falhei, não tinha até agora conseguido ver que estamos perante um homem que até na vulgaridade de um churrasco, consegue ser invulgar.

 Sim porque o homem até grelha as bifanas para o resto da sua prole e ao que parece fá-lo com o rigor de quem já o faz há muitos anos,condição deveras importante para quem tem a missão de conduzir os destinos do país, imaginem que a troika define como futura estratégia para este cantinho á beira mar plantado que o mesmo  deve ser uma imensa churrasqueira,(com os fogos florestais de todos os anos,já faltou mais), óbviamente que é necessário alguém com muitos anos a "virar frangos", para levar isto para a frente.

 Da mesma forma quase anónima vai a banhos, misturando-se com a populaça, que fica em êxtase, perante a proximidade de alguém que até agora, outra coisa não fez do que piorar as suas condições de vida.

A divulgação da vida privada do Sr. Passos, na praça pública, faz parte de uma estratégia, deste e da sua máquina partidária, que visa manter em alta os créditos do cavalheiro, aproveitando para isso a mentalidade tacanha e saudosista que impera nas cabecinhas de muitos compatriotas nossos, que pelo facto de irem a banhos nas mesmas águas do Sr. Passos, acham toleráveis as medidas que visam fornicá-los ainda mais.

Tenho a certeza absoluta que episódios como estes das “bifanas a grelhar”; “o gajo também vai às compras”; “ vamos tirar uma foto com o Coelho na praia”, daqui a um ano não se vão repetir, provavelmente o Sr. Passos vai estar a fazer grelhados num resort privado longe dos olhares.

Ao mesmo tempo que estes episódios decorrem e são amplamente divulgados pela nossa solícita comunicação social, continuam as medidas que visam melhorar a vida da classe média, com o aumento do IVA em 17% sobre produtos tão essenciais como a electricidade e o gás, e então acontece mais um episódio invulgar, naquela que é a festa mais carismática do continente laranjinha, então não é que o “mais africano dos primeiros-ministros”, tem a lata de sugerir que os portugueses se inibam de exercer uma contestação legítima de quem  se vê, cada vez mais sobrecarregado e sem saídas.

Imaginem o que seria uma declaração destas proferidas há três meses atrás pelo Pinóquio, seria bonito de ver o que não diria então este cavalheiro que agora faz apelos á contenção dos portugueses.

Obviamente que ao fazer tais apelos, sabe perfeitamente que os mesmos só vão ter eco junto daqueles que por cegueira partidária, ou por estupidez natural ainda não perceberam que o Sr. Passos á imagem dos anteriores governantes é um lacaio daqueles que compõem a troika que por sua vez estão ao serviço dos mais nauseabundos interesses de um capitalismo decadente e sem soluções de futuro para a Europa, e que a crise de divida soberana vai-se alastrar a outros países (felizmente), tais como a Espanha, Itália, França, e que eventualmente até a Alemanha vai entrar em recessão, e os sacrifícios a que estamos a ser sujeitos só visam criar dividendos para os especuladores, que vêem nestas convulsões agonizantes da economia europeia uma oportunidade.

Paternalismos da Treta

09-08-2011 17:20

 

 

Ao que parece o politico profissional, sempre foi de férias, aliás está-se a tornar uma constante o facto do “homem invulgar”, dizer uma coisa e fazer exactamente o contrário daquilo que diz.

Neste aspecto como noutros é na realidade muito pouco o que o distingue do seu antecessor, pelo que não se percebe onde está a invulgaridade que alguns lhe atribuem.

A menos que esta seja pelo facto de que apenas com menos de dois meses de “casa”, já se sinta no direito de ter férias, tal facto não deixa de ser invulgar se atendermos a que qualquer trabalhador que tenha iniciado a sua actividade laboral na mesma data que a invulgar criatura, só teria direito a gozar dois dias e meio por cada mês de trabalho, (caso não se trate de um trabalhador precário, pois nesse caso nem teria direito a férias) ou seja qualquer coisa como três dias e uns pintelhos.

E como se não fosse já suficiente a invulgaridade de tais factos, a invulgar personagem dedicou aos camelos em geral e aos otários que votaram nele em particular, uma paternal mensagem no facebook .

O teor da mensagem além de um conjunto de palavras vãs e fúteis, também teve a vulgaridade de ser bastante semelhante a outras do Pinóquio, tanto nas expressões como nas próprias palavras utilizadas.

É também evidente a rendição sofrida às evidências da instabilidade dos mercados, considerando estes últimos a razão fundamental para a crise que vamos atravessar nos próximos anos.

Já o seu antecessor fizera o mesmo, ao mesmo tempo que o agora “homem invulgar” afirmava convicto que os portugueses não poderiam aguentar tanta austeridade (pec 4), agora ainda pretende ir mais longe do que as medidas impostas pela troika.

Mas onde é mais evidente o plágio das afirmações do Pinóquio, é na seguinte frase “Somos um povo de vencedores que nos agigantamos perante as maiores adversidades. Este é o momento! E constato com orgulho uma reacção nobre, realista e empenhada da generalidade da nossa sociedade”, basicamente estas mesmas palavras já haviam sido proferidas pelo então, Primeiro-ministro.

Confesso que o conteúdo da mensagem em nada me surpreende, já a forma é francamente um estilo que me enoja, e mais uma vez cheira a tempos que felizmente não vivi, fazem-me lembrar aquelas conversas em família do saudoso (para muitos) Marcelo Caetano, com os seus miseráveis paternalismos.

Tal como o estilo de mensagem de pascoa com a família presente é absolutamente invulgar, e de um falso cristianismo lamentável.

Queres Jogar o Novo PES?

05-08-2011 15:04

Sem dúvida que preferia estar a falar do Pro Evolution Soccer 2011, que nada tem comum com este PES, que tivemos oportunidade de conhecer de viva voz pelo jovem promissor que se deslocou de scooter para uma tomada de posse e saiu da cerimónia endossado ministro e montado num Bmw, com motorista e segurança privada. Enfim ossos do ofício.

Mas vejamos quais as novas emoções que nos oferece este novo PES, o que sobressai de toda a palha que vem á mistura, é sem duvida a majoração dos subsídios de desemprego em 20% (10% por cabeça) às famílias em que ambos os conjugues estão desempregados e cujo agregado é constituído por pelo menos dois descendentes.

 Para os visados é sem dúvida um valiosa ajuda, mas os condicionalismos da própria medida, deixa fora da mesma muitas outras famílias, que atravessam iguais ou superiores dificuldades às abrangidas.

O que resta das medidas anunciadas, é um conjunto de supostas boas intenções dificilmente exequíveis e algumas bem confusas.

 Senão vejamos propõe-se a criação de acesso a micro crédito, mas haverá alguém com a cabeça no lugar que vá iniciar um negócio, com recurso a crédito, com o agudizar da recessão promovida pelas medidas tomadas contra o consumo, e os bancos estarão agora na disposição de emprestar dinheiro e a que taxas?

Exemplo da confusão é a que passo a citar” - Desenvolver programas de trabalho activos e solidários e apostar na formação dos que são vítimas de exclusão social” perceberam alguma coisa? Eu também não.

Depois existem na enorme lista outras medidas que me atrevo a dizer que cheiram imenso aquela caridade própria do regime salazarista, que fazia grande alarde das mesmas, quando a aplicação destas é a mais básica obrigação do ser humano em relação ao seu próximo, a distribuição de refeições aos mais necessitados infelizmente é uma prática de sempre e infelizmente continuará a ser, pois sempre haverá excluídos, o lamentável é que alguém se proponha a fazer desta condição uma bandeira governativa. A caridade não se faz com propaganda, pratica-se sem alaridos e ruídos.

Disto que afirmo é também exemplo, a disponibilização gratuita dos medicamentos em fim de prazo aos carenciados, isto é sem duvida o assumir de que existem para os senhores que nos governam PORTUGUESES e outros que são só portugueses, e se o principio é evitar o desperdício de medicamentos que tanto oneram a despesa, esse aproveitamento devia ser um dever de todos e não só dos carenciados, eu por norma oriento a minha vida por esta regra “o que não presta para mim, também não é bom para os outros”

Existe neste rol de boas intenções uma frase que atesta a verdadeira face desta gentalha que nos governa "É importante trabalhar para evitar que as famílias caiam na pobreza", isto foi afirmado de viva voz pelo rapazinho da scooter.

Isto dito por alguém que defende a flexibilização dos despedimentos, como forma de fomentar a economia é escandalosamente demagógico, como pode alguém defender e mostrar preocupação com a condição das famílias, quando legisla de forma a potenciar que chefes de família sejam mais facilmente despedidos?

Estes senhores por um lado defendem um liberalismo de mercado radical, onde impera o capitalismo selvagem sem regras, ao mesmo tempo que vêm com moralismos de falsos cristãos, com discursos de que se devem proteger os pobrezinhos, quando são os mentores da precariedade laboral e os fomentadores da miséria social, tenham a decência de assumir essa condição ideológica e deixem de tentar vestir a pele de cordeiros, pois tratam-se afinal de verdadeiros lobos.

O Que Esquece ao Diabo....

04-08-2011 20:05

 Ultimamente temos sido assolados por diversas notícias, de fontes desconhecidas, que nos dão conta de várias iniciativas que visam sacar mais uns milhares de euros aos desgraçados do costume.

Tais notícias ao serem postas a circular têm no meu ponto de vista, dois intuitos, por um lado prepararam os “camelos”, para a eventualidade da aplicação efectiva das mesmas, ao mesmo tempo serve de “mecanismo de avaliação”, do género vamos lá ver como é que estes estúpidos reagem a isto.

Esta técnica não é nova, e tem provas dadas, o anterior executivo era acusado de em seis anos de governação, ter montado uma eficiente máquina de desinformação, ao que parece estes cavalheiros não perderam tempo, governam á dois meses e é o que se vê, pelo andar da carruagem, o Pinóquio parece um aprendiz.

Não quero perder muito tempo com o conceito do utilizador pagador, pois até já tive por diversas vezes oportunidade de expressar o que acho do mesmo, mas ao que parece ao abrigo de tão “justo” conceito, preparam-se para aplicar portagens nas vias de comunicação designadas por Ip´s (itinerários principal) e Ic´s (itinerários complementares), que por exemplo em Lisboa resultaria em milhões de euros encaixados á custa dos utentes do ic-19 ou da Cril.

Outra medida que seria um autêntico ovo de Colombo é a taxação da entrada nas cidades, rapidamente vulgarizada, com a ideia de que a mesma já é aplicada em muitas cidades europeias e que tem aspectos ambientais positivos, e que CEE veria com bons olhos a aplicação da mesma, tretas o que tal medida visa efectivamente é sacar mais uns cobres, o resto é conversa.

Tais medidas a serem implementadas, terão certamente uma resposta á altura, da parte dos utilizadores das vias em causa, pois como disse o sábio que muitos de vós elegeram como PR, (não me canso de dizer isto), os sacrifícios a pedir aos portugueses devem ter limites (isto antes deste governo ter tomado posse agora é diferente).

Como diz o povo não há fumo sem fogo, logo acredito que estas medidas são mesmo para aplicar, e fazem parte da estratégia conjugada para explorar ao máximo os que se deslocam em transportes públicos, ou nas suas viaturas para irem trabalhar, pois na mente retorcida dos eleitos por vós, só encarecendo os eixos viários de acesso às grandes cidades, é possível fomentar uma futura privatização das redes ferroviárias, e outros transportes públicos, com tarifas apetecíveis para o capital privado começar a encaixar lucros, doutra forma ninguém quer pegar na CP.

Confesso estou curioso para ver a reacção das pessoas, bem como a reacção dos políticos das autarquias, afectadas por estas medidas, será que vão virar as costas aos munícipes que os elegeram.

Os Dois Lados da Barricada

03-08-2011 22:58

 

Nos tempos que correm, faz cada vez menos sentido falar em esquerda ou direita, é por demais evidente a dificuldade que os partidos políticos têm de acordo com a sua genese ideológica em aproximarem-se ou cativar o cidadão comum, esta situação teve um reflexo evidente na dificuldade em que os diversos dirigentes do psd antes do actual tiveram em fazer vingar as suas posições, pois o ps do Socrates ocupou o espaço que por norma era ideológicamente das laranjinhas,obrigando estes a encostarem-se mais á direita, com politicas ideológicamente próximas da extrema direita.

 A sociedade civil portuguesa em geral aburguesou-se, fazemos férias em locais exóticos,em média as familias possuem duas viaturas,os nossos filhos têm obrigatoriamente de ser doutores ou engenheiros,todos somos proprietários, nesta situação, em particular resultado do incentivo (por vezes pouco ou nada prudente) do capital, com os apoios (envenenados), dados á compra de habitação própria.

Não me interpretem mal, sermos proprietários de algo, não faz de nós piores pessoas, pelo contrário na maior parte das situações só quem se esforça para ter algo, é que lhe dá o devido valor.

Foi no entanto criada e fomentada a ilusão de que podíamos ter tudo e que todas as nossas aspirações, por mais irrealistas que fossem eram não só legítimas mas também alcançáveis.

Logo os discursos de esquerda, com as tretas das igualdades sociais e respectivas lutas do proletariado, em prol de melhores e mais condições de vida, foram caindo em desuso e quando ouvíamos os sindicalistas o pensamento generalizado, era que aquela retórica não nos dizia respeito e destinava-se a uns desgraçados quaisquer do tal proletariado e não a nós.

Infelizmente para muitos, o tal discurso que aparentemente tinha outros destinatários que não nós, não podia estar mais adequado, na realidade é um fato por medida que muitos provavelmente iram vestir e que é de todo merecido.

 Outros porém estão na realidade reféns das opções que fizeram, e neste momento sem que de se apercebessem fazem, parte da classe média, e têm as costas não só grandes dividas para pagar, bem como pesadas responsabilidades fiscais e sociais, às quais na sua condição de trabalhadores por conta de outro, mesmo que quisessem não se podiam furtar.

Este é o paradigma de muita gentinha neste momento, estão demasiadamente bem da vidinha (na perspectiva dos nossos dirigentes), e por outro lado sentem-se pouco á vontade para alinhar em manifestações, e contestar o que quer que seja. 

A triste realidade é que segundo aqueles que muitos de vós elegeram para nos governar, existem em Portugal três classes sociais, os desgraçadinhos que nada têm nem são proprietários de nada, e segundo o amigo do Canada o tal “Álvaro”, devem ser ajudadas, e como? Então fazem-se tarifas sociais para a electricidade, para o gás, para os transportes públicos, falta saber em que moldes ou quais critérios utilizados para apurar os felizes contemplados depois existem os detentores das grandes fortunas e depósitos bancários intocáveis, aqueles que naquela treta de revolução dos cravos, fugiram para o Brasil supostamente falidos, espoliados dos seus bens e que agora finalmente estão ai para fazer o ajuste de contas.

E por fim restamos nós, os tais que nos deixamos aburguesar, e que agora não sabemos em que lado da barricada nos devemos posicionar. 

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Notícias

*Socratinice Aguda*

25-11-2014 20:00
Curiosamente há já algum tempo que não tinha qualquer vontade de troikar, não porque tenha perdido o gosto pela coisa, mas muito francamente, começava a lixar-me um pouco para isto tudo. Muitos de vós já devem ter pensado e provavelmente tido vontade de dizer, este gajo que até tem um trabalho...

Greenfest

27-09-2011 12:04
    Patrocinado pela EDP, este festival irá celebrar o melhor que já se fez no nosso país nas áreas económica, social e ambiental. Vá até ao Centro de Congressos do Estoril e à FIARTIL para assistir a conferências, participar em workshops, ver espectáculos ou até viver experiências...

Águias Pesqueiras em Portugal

18-08-2011 19:00
    Em Portugal a águia pesqueira encontra-se em vias de extinção como residente e “em perigo” como hibernante, de acordo com a última edição do Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal. Há quanto tempo esta espécie não nidifica em Portugal? E porque razões? A águia-pesqueira ou guincho...

Kakuma

18-07-2011 17:48
  Quem tem o acesso à electricidade como um dado adquirido, não tem certamente a noção do impacto da sua ausência. Se estivermos a falar de comunidades mais precárias, este impacto é ainda mais notório, e é crucial para a segurança fisica das pessoas, bem como para o seu desenvolvimento....

InovGrid- Redes Eléctricas Inteligentes

12-07-2011 22:44
O InovGrid é um projecto inovador que visa dotar a rede eléctrica de informação e de equipamentos capazes de automatizar a gestão das redes, melhorar a qualidade de serviço, diminuir os custos de operação, promover a eficiência energética e a sustentabilidade ambiental.   Vai ser...

Ciclideos africanos

10-07-2011 21:41
Trata-se de uma especie originária, como o próprio nome indica, do continente africano, mais concretamente dos lagos Vitória,Tanganica e Malawi cujas águas alcalinas apresentam um ph entre os 7,2 e os 8,9.  Facto a ter em conta caso se pretenda montar um tanque de ciclideos, não pelo facto de...

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