Relvinhas na Chapa

10-09-2011 16:02

 

Foi inaugurado ontem dia 09 de Setembro, o novo centro escolar do concelho de Ferreira do Zêzere, tal facto nada teria de especial se o centro escolar em causa, não fizesse parte do conjunto de obras que ainda a semana passada, de acordo com o anunciado com pompa e circunstância pelo actual governo enfermam de graves irregularidades, sendo um dos ultimos exemplos das maldades do "pinóquio" o que aliás motivou a suspensão de todos os projectos por executar.

Neste contexto estranhei o facto do senhor ministro dos assuntos parlamentares ter presidido á referida cerimonia de inauguração, que para além da sua presença teve ainda a bênção do pároco local, os autarcas de Ferreira do Zêzere, e diversos convidados e os custos inerentes a um evento deste género, que implica a contratação de empresas de catering de amigos da mesma cor politica para os costumeiros beberetes.

Ao que parece o “relvinhas”, sempre tão disponível para atacar o anterior executivo, bem como as suas obras, lançando contínuas insinuações acerca das mesmas, não tem qualquer pudor em se apropriar dos louros das mesmas e presidir mesmo às respectivas inaugurações.

O novo centro escolar vai servir cerca de 125 alunos do pré-escolar e 216 do 1ºciclo, de várias freguesias do concelho, e teve um custo aproximado de 4 milhões de euros, tem ainda a estranha particularidade de ter como denominação o ex-presidente da câmara e actual presidente da assembleia municipal luís Ribeiro Pereira, a estranheza deste facto fica a dever-se a que em regra são atribuídas denominações aos estabelecimentos de ensino, os nomes de pessoas que pelos mais diversos motivos se distinguiram nas áreas das letras ou educação ou outras de significativa relevância social, o que segundo consta não será o caso do ilustre autarca, politico de profissão.

Mas se o “relvinhas” pode apropriar-se de obras para as quais em nada contribui, e ver o seu nome na respectiva “chapinha”, porquê não dar o nome de um politico ainda ao activo a uma escola, esperemos apenas que o sujeito não venha no futuro, a ser acusado ou arguido em qualquer processo judicial relacionado com a sua actividade politica, isto é o exemplo daquilo que não pode continuar a ser feito em portugal, as obras devem ser projectadas e construidas para o bem geral da sociedade, quem as faz não cumpre mais do que a obrigação inerente do desempenho das funções de que foi incubido pelo voto popular, sendo perfeitamente desajustada qualquer homenagem como esta que infelizmente aqui é tipificada.

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