"Pequenas Taxas"

12-04-2012 00:11

 

Surpresa ou talvez não, eis mais um imposto enfaticamente apelidado de uma “pequena taxa”, pela querida Cristas.
De acordo com a jovem promissora apaniguada do “ti Portas”, tal taxa a aplicar sobre os distribuidores de produtores alimentares, visa garantir a qualidade dos produtos comercializados por estes agentes comerciais, e terá como principal intuito a defesa da saúde pública e dos consumidores em geral.
Perante estes factos é nos permitido, tirar diversas conclusões, a primeira que ressalta de imediato é a de que a justificar-se a tal taxa e a serem válidos os argumentos apresentados, actualmente não estão garantidas as condições que a mesma se propõe a alcançar, ou seja os portugueses neste momento ao adquirirem produtos alimentares nas superfícies comerciais, não têm qualquer garantia, de o estarem a fazer de forma segura, pois segundo a “Super tia ministra” e citando a mesma “trata-se de um pequeno esforço que tem que ser suportado sob pena de colocar em perigo a saúde”, ou seja pelos vistos á presente data ninguém controla a qualidade dos produtos do Belmiro nem do Jerónimo, e isto anda tudo ao deus dará com diz o povo.
Outra conclusão que facilmente se retirará, deste novo imbróglio é o facto de as pequenas superfícies, continuarem fora de qualquer controle que assegure a “saúde Pública”, dos bens ai comercializados, uma vez que de acordo com a “Tia”, os espaços com menos de 400 metros quadrados, ficam isentos desta taxa.
Certamente alguns de vós já terão pensado, mas então o que anda a fazer a ASAE, não é esta entidade o principal garante de que os produtos alimentares, á venda nas grandes e pequenas superfícies, tenham a qualidade necessária para serem consumidos?
Obviamente que esta “pequena taxa”, não é mais do que mais um imposto encapotado, e que sem dúvida irá agravar os custos dos produtos e será suportado pelo consumidor final, ou seja todos nós.
Por fim mudando de quadrante, eis que os senhores que nos “governam”, decidiram mimar os cidadãos em fim de carreira, e trataram de nas suas costas, de forma ignóbil e traiçoeira, alterar a lei e suspender as reformas antecipadas, como se estas não fossem já suficientemente penalizadas, contaram para o efeito com a cumplicidade conivente, do inquilino de Belém que alegou, ter promulgado o diploma por motivos de interesse nacional, certamente os mesmos que lhe tornam difícil viver com a sua reforma de cerca de dez mil euros mensais, mais os oitocentos da sua Maria. Tenham vergonha.
 
facebok