Não Gostas Vai a Nado!

12-09-2011 13:00

Mais uma pérola deste desgoverno, de acordo com vários órgãos de comunicação social, está a ser preparada a subida do IVA de 6% para 23%, nas portagens das pontes que servem os lisboetas, se atendermos a que não existe qualquer alternativa para além da velhinha ponte de vila franca, os lisboetas que queiram sair ou entrar na cidade não tem outro remédio, que não seja sujeitarem-se a mais este roubo.

Se nas diversas auto estradas e nas antigas vias sem custos, se tem verificado um acentuado decréscimo no numero dos utilizadores destas vias que recorrem a vias alternativas, já quem procure entrar ou sair de Lisboa, está efectivamente refém do pagamento de portagens de existência questionável, pois é caso único em relação ao resto do pais que se paga para atravessar uma ponte, gostaria francamente de ver estes senhores a aplicarem por exemplo portagens nas pontes que atravessam o rio douro na cidade do Porto, a isso é que eu chamava ter tomates.

Outra situação que tresanda a injustiça e que não faz qualquer sentido, é a diferenciação das classes dos veículos e os moldes em que é feito a mesma, por exemplo entre a classe 1 e a classe 2, basta que as viaturas apresentem ao nível do primeiro eixo uma altura na vertical de 1,10cm, para serem consideradas classe 2, o que por exemplo na travessia da ponte Vasco da Gama, significa a oneração desta classe com 5,60€ em vez dos 2,40€ da classe 1, só para dar uma ideia mais clara do exagero, o custo de uma viagem de Lisboa a Évora pela auto-estrada, cerca de 100 km é taxada com 14,99€ para a classe 2.

A diferenciação entre classes 1 e 2 é tão mais estúpida e fora de sentido, que por exemplo quem tiver uma viatura de trabalho, do género ligeiro misto mercadorias, por exemplo uma Toyota hiace, paga classe 2, já um Porsche é classe 1.

É obvio que a entrega da concessão das pontes á Lusoponte, tinha que ser proveitosa para esta última, e isso foi devidamente providenciado pelo senhor Ferreira Amaral á data ministro das obras do Governo do “grande cavaco”, e que actualmente é o presidente do concelho administração da firma que explora ambas as pontes sobre o Tejo, que atendendo ao facto de serem únicas, faz desta concessão uma belíssima galinha dos ovos de ouro para a Lusoponte. 

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