Lusocash

07-03-2012 21:55

 

Depois venham dizer que não somos mesmo uma cambada de palermas a viver alegremente, neste pequeno espaço de terra á beira-mar plantado a que alguns pretensiosamente predestinam no futuro ser a Flórida da europa. (antes disso ainda o desgraçado é recambiado de volta para Vancouver).

De acordo com o secretário de estado das obras públicas transportes e comunicações, as Estradas de Portugal decidiram de forma unilateral, deduzir o valor previsto e devido como compensação á Lusoponte, pela borla usual das portagens no mês de agosto.

Ora se tal dedução faria todo o sentido, pois por “decreto” do Pedro, as borlas acabaram, logo a Lusoponte detentora das concessões das únicas pontes alfacinhas, só se teria de governar com as receitas obtidas, com a passagem dos camelos que a menos que optem por utilizar a velhinha ponte de Vila Franca, não têm outra opção senão encher as carteiras dos accionistas da Lusoponte, mas espante-se o tal secretário de estado, de seu nome Sérgio Monteiro, veio agora tornar publico que a EP (leia-se o estado Português) não teria suporte legal para reter os 4,4 milhões de euros, previstos como pagamento compensatório á Lusoponte, não restando outra solução senão cumprir o contrato de concessão e os pagamentos previstos no mesmo.

Ou seja resumindo, Pedro num acto de pura demagogia (mais um), decidiu num repente terminar com a borla de agosto, da Ponte Oliveira Salazar, com o argumento populista de que estava a poupar uns milhares e que a tal borla não fazia sentido, veio-se agora confirmar que Pedro não sabia o que dizia e pelos vistos ainda não sabe (não soube responder a esta questão no parlamento), não só não poupou nada pois os tais milhões que se propunha a poupar acabaram nos cofres da Lusoponte, como ainda fez figura de palerma no parlamento.(continua o carnaval).

Mas o mais chocante não é o facto do rapazelho, não saber do que fala, facto a que já nos vamos habituando, o triste é que quando é necessário cortar salários, extinguir subsídios, terminar com os chamados direitos adquiridos dos trabalhadores, é simples decreta-se e se necessário até se movem montanhas, já para rever os direitos adquiridos pela Lusoponte, o caso muda de figura e o Pedro não está informado e o secretário de estado apressa-se a vir a publico defender a concessionária, estranho país este, em que as pessoas não têm direitos adquiridos, e onde se dá guarida a grupos económicos, ao abrigo de questionáveis concessões em tempos assinadas.

 Aliás esta história da concessão de ambas as travessias do tejo, terem sido entregues á Lusoponte, é uma das primeiras celebradas em Portugal, agora tão em voga as denominadas PPP (parceria publica privada), cozinhada num dos governos do “chef” Aníbal, e que tinha como ministro das obras públicas o grande Ferreira de Amaral, o tal que agora é presidente da administração da Lusoponte? Meras coincidências, ou a lamentável conclusão de que podem mudar as moscas, mas a merda meus amigos contínua a mesma.

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