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27-03-2012 19:30

Ao que parece o senhor Silva está preocupado com os factos ocorridos no dia da greve geral, mais concretamente com a carga policial verificada, e que segundo alguns lojistas da zona para além de desproporcionada, pareceu injustificada e carece realmente de uma investigação séria e cuidada.

De acordo com fontes policiais, os jornalistas “aviados”, não estariam devidamente identificados, pois o facto de estarem munidos com máquinas fotográficas, tal não os diferencia em nada das dezenas de turistas que diariamente calcorreiam aquelas ruas, e que são useiros e vozeiros nas provocações às forças da ordem, passando dias inteiros refastelados nas esplanadas da zona, enquanto os diligentes agentes, vêem parte dos vencimentos e subsídios delapidados por supostas imposições trotskistas, esta terá sido a razão principal para tão inusitada carga às esplanadas.

Ocorreu este fim-de-semana, o congresso dos laranjinhas que como facto mais relevante teve a particularidade de terem sido utilizadas, na musica ambiente temas da obra musical de Zeca Afonso, o que aliás motivou o pronto desagrado e reclamação da viúva do “grande Zeca”.

 A confirmarem-se tal factos, das duas uma, ou os mesmos estavam previstos no memorando da troika, ou para além de ultra-liberais, estas laranjinhas são extremamente sádicos, ao ponto de acompanharem o ponto culminante da política mais liberal dos últimos 40 anos, com temas musicais que defendem precisamente tudo aquilo que tais politicas pretendem acabar.

Numa perspectiva muito própria, veio António Saraiva bem como outros representantes do patronato, constatar uma redução no recurso ao “lay-off”, na ordem dos 43,7% por parte das empresas, tirando a conclusão de que estas já terão terminado a sua reestruturação. Estará esquecido o cavalheiro do aumento exponencial do desemprego e do trabalho temporário, se a isto podemos chamar reestruturação empresarial, porque razão não podemos ouvir Zeca Afonso no congresso do PSD.

Por fim e porque já estou farto, gostaria de dedicar algumas palavras às gasolineiras, em particular á GALP, eu sei que temos que satisfazer as perspectivas de negócio dos investidores, existem accionistas que esperam continuar a sacar uns milhões de euros valentes, mas porra alguém me é capaz de explicar o que é uma redução de meio cêntimo, peço desculpa mas só me apetece dizer palavrões, por aquilo que a mim me diz respeito, podem agarrar no meio cêntimo e metê-lo no……..é mesmo ai nesse sitio, que estou a pensar. Vão gozar com a p…………..que os pariu.

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