Fast-Fod....s

16-09-2011 21:00

 

 

Está na forja o movimento “gordos á rasca”, a batata frita que fez transbordar o prato, foi o facto do bastonário da ordem dos médicos ter vindo a público, defender a aplicação de um imposto extraordinário sobre os alimentos servidos nos “restaurantes fast-food”.

A medida em causa além de polémica pois parte do princípio que os alimentos ali consumidos são de qualidade inferior e a sua confecção é perigosa para a saúde pública, é estúpida pois a verificar-se que a ingestão daqueles alimentos é danosa, está garantido o manancial de potenciais clientes nos consultórios clínicos.

A sugestão em causa teve também por parte da estação televisiva que detêm os direitos televisivos do “programa dos gordos” uma reacção muito negativa, pois ao ser aplicada a medida, esta iria comprometer o fornecimento de matéria-prima, e encarecer a realização dos futuros programas, pois seria necessário numa primeira fase proceder á engorda dos potenciais candidatos.

Também os ginásios e as clínicas de emagrecimentos milagrosos colocaram a cabeça do pobre bastonário a prémio, não restando ao mesmo outra solução, do que passar a frequentar de forma assídua os tais locais de fast-food, pois estes seriam o ultimo lugar onde alguém o iria procurar, além de que assim conseguirá num curto espaço de tempo mudar radicalmente a sua imagem.

Francamente não compreendo o porquê de tanta agitação á volta deste assunto, se realmente estamos em crise, é perfeitamente normal que paguem aqueles que mais têm, neste caso gordura e peso, vou ainda mais longe seria legitimo aplicar uma taxa suplementar na utilização de serviços públicos por pessoas que evidenciassem notória capacidade para ocupar excessivamente o espaço envolvente,(agora parecia o xonhinhas do ministro das finanças) imaginem-se sentados no banco do metropolitano do lado da janela, entra entretanto alguém que se vai sentar ao vosso lado e que só não ocupa os dois lugares, porque vocês estão lá sentados, ficam no entanto literalmente mais próximos do cais, ou seja esmagados contra a janela.

Pois é, é nestas situações que se calhar as palavras do bastonário começam a fazer algum sentido nas vossas cabecinhas, o homem eventualmente já terá ficado preso dentro de algum elevador, devido á teimosia de algum “peso pesado”, que apesar dos 450Kg indicados nas características da cabine, insiste em entrar e sujeita todos os restantes ocupantes a uns maravilhosos 45 minutos da sua avultada presença (estou a ser mauzinho), comam muitos hapyy meals, big´s macs´s, e sundae´s.

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