Acontece

25-08-2011 18:50

 

 

Recentemente foi tornado público um suposto convite do ministro Miguel Relvas, ao jornalista Mário Crespo, que visava ir este ultimo ocupar o lugar de correspondente da RTP em Washington.

Apesar dos desmentidos por parte dos visados, o tal convite terá mesmo ocorrido, o que levanta entre outras questões, uma que a mim me parece ser fundamental, porquê o Sr. Mário Crespo?

Será que o jornalista em causa evidencia no seu perfil profissional alguma condição que o torna especial para desempenhar especificamente aquela função? Será que tal condição detida pelo mesmo justifica que um ministro passe por cima de uma administração em funções?

 No universo dos jornalistas não haverá outros tão ou mais aptos para desempenhar aquele cargo?

O que raio terá levado o “Relvinhas”, a pensar exactamente no nome do Sr. Mário Crespo, para tal lugar?

Será que foi pelo facto do jornalista em causa se ter destacado pela guerra pessoal que manteve com o “Pinóquio”, quem é que não se recorda dos lamentos públicos de supostos almoços de má-língua em que o jornalista em causa era visado pelo ex-primeiro-ministro, entre outros conturbados episódios e acusações mútuas.

Quem não tem memória curta nem sofre de partidarite aguda recorda-se que o Sr. Mário Crespo fazia parte do grupo da imprensa que tinha como alvo predilecto o “Pinóquio”, recordam-se também do aproveitamento que na altura foi feito pelos partidos da oposição destes episódios, no desgaste ao governo.

Será que o convite em causa não é mais que um pagamento pelos serviços prestados, assim sendo só vem provar que os que agora governam e que acusavam os anteriores de um controle obsessivo do aparelho de estado, agem exactamente da mesma forma, ou seja como o povo diz são farinha do mesmo saco, eu prefiro voltar a uma expressão que me é muito cara “mudam as moscas mas a merda continua a mesma”.

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