A insustentàvel leveza dos tabuleiros

11-07-2011 21:00

 

Confesso fiquei inicialmente estupefacto, não esperava ver recebido debaixo de aplausos apoteóticos, aquele que foi o mais africano dos candidatos, e actual primeiro ministro de quem nele votou.

A surpresa inicial deu rápidamente lugar á incredulidade, era mesmo verdade, o gajo que tinha prometido não aumentar os impostos, e cuja primeira medida tomada foi fornicar  metade do subsidio de natal á generalidade dos tugas, ( o mesmo que o gajo dos pec´s, já havia feito ao vencimento dos funcionários públicos, com a pequena\grande diferença que dessa vez não me tinha tocado a mim) e que além disto ficou-se pelas viagens em classe económica,(paga o mesmo, ou seja nada), e o intuito de exercer maior rigor no controle do uso das viaturas do seu staff;etc,etc,etc, enfim citando o  inigualável Catroga encheu a boca com uma carrada de pintelhos.

Mas o facto é que as boas gentes de Tomar, na festa mais emblemática da sua cidade, e uma das com mais tradição em Portugal, recebeu o vosso PM, como se nada disto se tivesse passado há apenas uma semana.

Nem me vou dar ao trabalho de estabelecer qualquer comparação entre as medidas agora tomadas e outras a que chamavam pec`s, pois o principal pecador até saiu de cena e agora ao que parece vai estudar filosofia,(será que decidiu finalmente fazer justiça ao nome) mas isto é matéria para abordagens futuras.

Depois de pensar algum tempo e analisar situações ocorridas no passado, sou levado a crer que os tugas no seu perfil genético devem ter algo que tendencionalmente os leva ao masoquismo, tipo exame á próstata, aquando do toque rectal, o médico(sádico) pergunta:, está tudo bem? não estou a magoá-lo? responde o infeliz: não sr.doutor, mas talvez se pudesse tirar o anel...era agradável. Responde o médico: anel? mas qual anel? O amigo deve estar a referir-se ao relógio.Pois é qualquer dia nem conseguimos meter comer na boca, pois temos a mão do sr.passos ou de outro indigena de outra tribo qualquer a sair-nos da mesma, e continuamos a aplaudir.

Curiosamente na sequência de ajudar a minha filha mais nova a estudar para um teste de história, recordei o fim da 1ª Republica, e o inicio do estado novo, e constatei diversas semelhanças entre ambas as épocas, vivia-se á data grande insatisfação social; a classe politica já na altura pensavam mais nos seus interesses que nos do povo, aparentemente tal como agora o estado também estava falido, e onde é que os portugueses procuraram refugio, tal como agora, no populismo, autoritarismo, que teve como desfecho natural uma longa ditadura, que nos remeteu para um atraso económico, educacional e social, que hipotecou seriamente o nosso futuro, tendo cota elevada de responsabilidade pelo estado actual do pais.

Existem infelizmente e felizmente, duas grandes diferenças, a primeira é que a ditadura foi-nos imposta pela escolha dos militares, agora foram os tais que por norma fazem exames á próstata de seis em seis meses, (tou a brincar), a outra diferença é o facto de ser muito improvável, felizmente imporem-nos outra ditadura.

Não porque falte vontade a alguns, (serão mais do que julgamos),(não estivessemos na europa e estavamos lixados), basta ver o inquérito efectuado a dois ou três anos em que uma grande percentagem de tugas, considerou o ministro de estado António Oliveira Salazar, como o melhor governante de sempre..

Ou seja ainda hoje existe uma relevante maioria, que se revê nos métodos e nas politicas seguidas pelo estado novo, e como contra factos não há argumentos, esta é a realidade que temos.

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