Transtorno Obsessivo Compulsivo

13-03-2014 19:30

Estar de acordo, anuir com algo ou dar o consentimento, ter a mesma opinião ou ideia e ainda deter simplesmente o mesmo sentimento.

Todas estas expressões ou estados de espirito reportam-nos a uma palavra, que pela exaustão com que tem sido citada, corre o risco de fazer parte do léxico mais utilizado cá pelo território dos tugas.

Na realidade existem por ai umas criaturas, que não conseguem proferir uma frase com mais de quatro palavras, sem que uma delas seja, e lá vai o CONSENSO, o tal do consenso se tivesse perninhas e respondesse pelo nome, ao fim do dia o coitado não se conseguia mexer.

 Creio mesmo que alguns dos animalejos em que muitos de vós votaram, nem á casa de banho conseguem ir sem que para isso acha consenso, ou pelo menos que o invoquem.

Mas vamos por partes, o estar de acordo ou anuir em algo tem na sua essência ou génese, que o algo sobre o que anuímos seja substancialmente qualquer coisa de concreto.

É neste contexto que a palavra consenso na boca de certas animálias, faz tanto sentido como levar um elefante a passear a uma loja de cristais, nem tão pouco me refiro á hipocrisia a que alguns chegam de defender uma coisa e o contrário da mesma, não podemos apelar ao consenso durante o dia e à noite colocarmos a musica alta para hostilizar os vizinhos, de acordo com as regras da boa vizinhança, evitar estas situações é consensual.

É perceptivel para a generalidade dos portugueses, que estes apelos lancinantes ao consenso, fazem parte de uma estratégia que procura aparentar para a opinião pública a abertura ao diálogo, quando o que querem é seguidores para a sua seita de fundamentalistas, que continuam obcecados com a ideia da austeridade, focados na continuidade da política dos baixos salários, e na precarização das condições laborais.

Penso que neste momento já todos perceberam que o filho da pátria que nos desgoverna, terá a teimosia como uma das principais características do seu caracter, na realidade a sua perrice é comparável á cegueira que toma os extremistas levando-os ao suicídio, arrastando consigo vítimas inocentes.

Já por diversas vezes afirmei que a pior, das inúmeras más heranças deixadas por Sócrates, foi a oportunidade criada para este FDP tomar o poder e estou mais do que nunca convicto disto mesmo.

Já não se trata de subserviência á Alemanha e ao capital, sem dúvida que se trata de algo que lhe está na génese, o seu estupido afincamento está alicerçado na sua ideologia e nada o desviará do mesmo, prova disto é a irredutibilidade da sua posição perante o manifesto assinado pelos “notáveis” provenientes dos diversos quadrantes políticos, foi de forma claramente irada, quase colérica a reacção ao teor deste documento, o que demonstra bem a completa alienação da realidade ou o quanto esta é distorcida aos seus olhos.

O tal manifesto só peca por tardio e vem pôr a nu a inevitabilidade de uma verdade de que a divida pública é impagável, a menos que se adeque o pagamento da mesma ao crescimento económico, defender ou insistir no caminho traçado até hoje é matar a esperança da actual geração e condenar ao fracasso e á miserabilidade existencial as futuras.

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