Grande Gala(o)

26-08-2011 18:45

  O governo prepara-se para em meados de Dezembro, realizar um espectáculo de variedades que visa recolher verbas que ajudarão a diminuir o défice, bem como a atenuar os sacrifícios exigidos aos portugueses, os moldes do evento serão idênticos aos utilizados nas galas da TVI, sendo previsível que neste caso também sejam os membros do executivo os protagonistas principais.

Segundo fontes próximas do governo, a abertura da gala estará a cargo do Pedro, e constará de um número arriscado sem rede em que o leporídeo irá recriar um dos momentos das suas memórias de infância, em que sobe a  uma escada, para colher cerejas, no entanto para aprimorar a actuação irá usar as suas pantufas do Sporting, ao mesmo tempo que lê ao público partes da sua biografia “um homem invulgar”.

Está também prevista a participação especial do presidente administrativo do BIC, o Sr. Mira Amaral irá proferir uma dissecação sobre as agências de rating, acompanhada pelo grupo de bailado contemporâneo de Angola esta actuação terá mais impacto para o público das primeiras filas ou para quem assista em casa em 3D, pois a projecção de gotículas salivares, vulgo “gafanhotos”, resultará sem duvida num momento televisivo único de movimento e cor, só igualável aos fogos de artificio organizados pelo Alberto João.

Já o ministro das finanças irá representar a rábula do alentejano que tinha dois caracóis no quintal, em  que consegue apanhar um, mas o outro escapa, de acordo com a mesma fonte, Vítor Gaspar pretendia juntar á rábula um discurso aos caracóis, no entanto tal foi considerado como imprudente, pois não só desvirtuaria como arruinaria a rábula, pois certamente os caracóis iriam adormecer e não escaparia nenhum. Já me esquecia, o papel do caracol que consegue escapar foi entregue ao “Carlitos dos Trocos”.

O puto da solidariedade e segurança social, vai ter a seu cargo a apresentação de um número de Freestyle com a particularidade de utilizar a sua própria scooter, Pedro Mota Soares pretendia fazer-se acompanhar pelo seu inseparável amigo João Almeida, mas o aumento de peso recente deste último, tornou tecnicamente impossível a realização das manobras a dois.

Para perto do fim está previsto o momento que irá certamente aquecer a noite, ao que parece a actuação da Assunção Cristas, prevê a execução de uma dança no varão, em que a mulher dos sete ofícios vai usar simplesmente uma gravata, contrariando aquela que foi uma das mais emblemáticas e importantes medidas tomadas á frente dos seus ministérios, mas atendendo aos objectivos a alcançar os meios são justificáveis.

O discreto ministro dos negócios estrangeiros, terá feito uma birra pois pretendia executar um número de travesti, género Marlene Dietrich,(recordar os bons e velhos tempos)ao que os restantes membros do governo se opuseram de forma categórica, assim sendo Paulo Portas optou por trajar um dos seus fatos brancos às riscas negras verticais, fazendo conjunto com um dos bonés que costuma utilizar nas visitas às feiras, interpretando assim o papel do Vito Corleone dos chouriços e das farturas, com beijinhos á mistura.

Como episódio cheio de suspense e mistério, e a causar grande ansiedade está a recriação do episódio interpretado pelo “Relvinhas”, ao bom estilo dos melhores CSI, em que a personagem consegue descobrir uma sala completamente escondida e totalmente fechada á chave, e onde estavam muito bem guardadas, umas facturas por pagar. (o Joaquim de Almeida roidinho de inveja).

Como final apoteótico, está uma prevista uma carga a cavalo da polícia montada do Canadá, a convite do tio Álvaro, bem como um rodeo com alces, o ilustre ministro da economia irá  ainda aproveitar para divulgar em primeira mão a sua última obra literária, que de acordo com fontes próximas do mesmo, trata-se de um livro de poesia erótica, com o título “As Mil Maneiras de Encavar os Portugas”.

O espectáculo tem como encenador o ilustre ministro Paulo Macedo, sendo também uma estreia absoluta nestas lides.

A partir do dia 01 de setembro os bilhetes estarão á venda nos locais do costume.

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